sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Hi5

Não se aceita neste blog qualquer comentário ao comportamento deplorável do Sporting no último jogo da Liga dos Campeões.

Feicfidh mé thú

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Missing Portugal...

Esta fez-me rir, juro que fez. PSP no seu melhor...

E esta tambem...

Uma pessoa pensa que vai ler jornais e sai-lhe o Gato Fedorento, por favor...

Feicfidh mé thú

Uma pausa para sugestão musical

Paro aqui os relatos para deixar uma sugestão musical:

Foge Foge Bandido e o seu Ninguém e quem queria ser



O projecto a solo de Manuel Cruz, o vocalista, o cérebro, o génio dos idos Ornatos Violeta (entre outros projectos e participações)...

Feicfidh mé thú

Cade o entrudo??!!


Descobri esta semana que na Irlanda nao se festeja o Carnaval! Nao que a populacao de Cork precise de ter uma razao para se mascarar, ja que em qualquer sabado a noite se podem encontrar outfits digno de qualquer festa carnavalesca. A questao e que eu pensava que o Carnaval constava da lista de festividades globais!!

A proposito de festividades e paragens, aproveito para deixar aqui uma nota. Na Irlanda os feriados que calham em tercas ou quintas sao deslocados para a segunda-feira seguinte, para desta forma se evitarem as pontes. Como verdadeira tuga, nao sei se aprecio a ideia. O que acham disto? ;)

Feicfidh mé thú

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Pronúncia do Norte

Há coisas que nunca se perdem onde quer que estejamos. A pronúncia do Norte é uma dessas marcas que nos acompanham para a vida, pois um destes dias em vez de escrever event, dei por mim a escrever ebent.

Sara Cunha a trocar os v's pelos b's desde 1982.

Feicfidh mé thú

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Comentário obrigatório

Tenho-me esquecido de comentar um tema que é obrigatório para qualquer emigrante português, a qualidade do café. Vou abster-me de publicar qualquer opinião sobre isto, pois não se pode comentar o que não existe.

Encomendas aceites em 54 Friars Walk, Cork City, IRELAND!! ;)

Feicfidh mé thú

Lixogate

Em tempos em que o mundo se questiona qual será o seu futuro, olhando com incerteza para a falhas dos grandes pilares da sociedade moderna, cabe pensar sobre aquela que poderá ser uma das grandes causas de possíveis guerras futuras: o lixo.

Depois dos problemas levantados em Nápoles e da greve dos cantoneiros no Porto, seguem-se as leis do lixo irlandesas. Parece impossível, mas a verdade é que na Irlanda a recolha do lixo não é feita todos os dias! Nem sequer todas as semanas! As recolhas são feitas em dias marcados e os contentores só podem ser postos na rua na véspera. Traduzindo, a recolha do lixo normal só acontece de duas em duas semanas. E perguntam vocês: Onde ficam estão os sacos? No nosso caso, numa varanda das traseiras, na casa dos outros não tenho nada a ver com isso.
Em teoria, este sistema permite criar hábitos mais amigos do ambiente no que toca à produção de resíduos. Na prática e no que toca a estrangeiros resulta nisto:

Escusado será dizer que, dos quatro contentores que pusemos lá fora, apenas dois foram recolhidos, isto apesar da bela mensagem que deixamos aos cantoneiros:


E porquê?, perguntam vocês. Não faço ideia, respondo eu.

Estou em condições para afirmar que estamos à beira de uma crise do lixo nesta casa, pois agora só passam cá outra vez no próximo dia 5 de Março. À procura do número de emergências do lixo...

Novos episódios em breve....

Feicfidh mé thú

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Um dia normal em Cork

Quando acordei de manha fiquei mal disposta. Estava um dia horrivel de Inverno, com chuva, frio e um ceu carregado de nuvens cinzentas. Sao agora 12h e o sol primaveril brilha la fora. De tarde quero ver folhas a cair e aquele quentinho de ferias grandes...

Mais um dia normal na ilha onde, num so dia, percorremos todo o ano climaterico.

Feicfidh me thu

PS: Este post vai ficar sem acentos, para demonstrar o espectaculo que e o teclado local!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Afinal ele existe

Para os que duvidavam que tal coisa pudesse existir, aqui fica: O MELHOR EMPREGO DO MUNDO!!!

Do dicionário e afins...

Percebes as diferenças culturais quando o dicionário do teu telemóvel irlandês contempla a palavra U2!

I wonder about Michael Collins?!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Em todo o lado há um português

Neste caso são dois: Jacintinha e Francisquinho a secundar com grande profissionalismo Nossa Senhora de Fátima...

Encontrada esquecida, só e abandonada no topo do armário...

Nível de vida da Irlanda

Para aqueles que pretendem fazer uma visita a terras irlandesas, aqui ficam alguns índices fidedignos no que toca à análise do nível de vida da população corkiana:

Indíce Big Mac: criado pelo Economist, é um dos meus favoritos - €6,50 (Menú);

Indíce Fino: bastante importante para viajantes na faixa etária dos 20 - € 4/ € 5 (500ml);

Indíce Iogurte Yop: criado por mim e excelente para as famílias - € 0,95 (unidade);

Indíce Azeite Virgem Extra: importante para apreciadores da cozinha mediterrânica que queiram vir a Cork - € 6 (no mínimo por um verdadeiro extra virgem, os outros, que por sinal não têm grau de acidez, ficam na casa dos €4 e têm consistência de óleo);

Indíce Saco de Snickers miniatura: um essencial em qualquer viagem - €2;

Indíce Tabaco: para os que vêm sem material - € 7,14 por Pall Mall azul a saber a palha (por isso ou trazem de casa ou deixam de fumar).

Prometo actualização na informação, quando ganhar coragem para comprar mais coisas... :)

Feicfidh mé thú

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

CSI Cork: Murder in the block...

Eram 7h30 da manhã em Cork City... O frio apertava lá fora e as pessoas recolhiam a casa após uma noite passada na simpática companhia do álcool... Eddie Gallagher era um dos típicos irlandeses que, nessa hora, voltava da folia em dia de S. Valentim. No entanto, a noite não terminaria da melhor maneira para este jovem de 27 anos, que viria a ser esfaqueado mesmo em frente da sua porta. Porta esta localizada a escassos metros dos aposentos escolhidos por 6 jovens estrangeiros para enfrentarem as agruras de um período de estágio internacional...

O jovem viria a falecer mais tarde, já no Hospital da cidade, onde chegou tarde de mais. De imediato entra em acção a polícia irlandesa (Gardaí) que, secundada pelos cientistas do Crime Lab, resolveram cortar a rua e impedir que duas famintas portuguesas pudessem passar para ir ao supermercado. Depois de umas horas a vasculhar carros, espalhar pós, fotografar o chão e beber cervejas (cuidadosamente colocadas sobre o tejadilho do carro da polícia), os Gardái abandonam o local, prometendo voltar no dia seguinte para recolher depoimentos.


Já na segunda-feira, Zaramateka é acordada de sua bela sesta fora de horas para responder a um questionário em papel e trocar uma impressões com polícias à paisana. De pronto, os agentes da autoridade asseguram que a comunidade está chocada, pois este género de ocorrências não são normais na região, e adiantam que tudo não deverá passar de uma rixa entre amigos.

Zaramateka bebe um copo de água e volta para a cama, pois amanhã é dia de trabalho...

Feicfidh mé thú

PS: Para um relato mais preciso (ou talvez não) ver o Evening Echo.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Home dulce maison

Uma das coisas mais interessantes em experiências internacionais é o contacto inevitável com pessoas vindas de várias localidades. A casa onde moro é um bom exemplo do choque cultural e das dificuldades de comunicação que daí resultam, uma vez que estão confinados ao mesmo espaço 3 franceses, 2 portuguesas e 1 italiana. Não se pode dizer que as principais diferenças se notem na forma de vida ou na comida, até porque todos temos uma base mediterrânica, o pior dos problemas é, sem dúvida nenhuma, a linguagem.

Ontem um dos franceses dizia com graça que achava que nos entendiriamos melhor em latim do que em inglês. E o pior desta afirmação é que é verdade!! Isto porque os franceses, para além do seu sotaque carregado nos Rs, têm muita dificuldade em construir uma frase em inglês e a italiana só sabe dizer umas palavras. Modéstias à parte, são as portuguesas que mais fluentemente falam a língua local e, como ninguém fala português, que têm de fazer das tripas coração para entender italiano e francês. Acho que eu e a L. sairemos daqui a falar três línguas e prontas para a emigrar para qualquer parte do mundo.

Uma coisa que certamente levarei daqui reforçada é a ideia de que os portugueses são um povo com uma capacidade de encaixe e adaptação acima da média, para além de serem, sem sombra de dúvidas, um dos países europeus onde o ensino de línguas está mais evoluído. Pelo menos neste ranking devemos estar no grupo dos líderes...

Feicfidh mé thú

Mudança de planos

A minha tutora disse-me, esta semana, que na Irlanda as pessoas são bastante relaxadas. Não sei se é verdade ou apenas uma desculpa para o facto de ela ser uma grande despassarada. A verdade é que, afinal, não vou estar a trabalhar no St Johns College, mas antes em acumulação de horários em dois locais. Pela manhã, estarei, a partir de segunda-feira, num jornal destinado à comunidade emigrante radicada em Cork, de nome Cork's Multicultural, e, pela tarde, numa escola de línguas a ajudar a organizar a vinda de vários grupos de estudantes italianos a esta bela localidade.

Assim se faz o update da minha vida em Cork, pelo menos até ver, porque com a Joan (tutora) todos os dias são uma novidade...

Feicfidh mé thú (See you em gaélico)

PS: Ainda assim o dia de trabalho termina às cinco, que depois já deve ser hora de ir para o Pub...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O frio é relativo...

Estão cinco graus lá fora e as "corkianas" andam todas de mini-saia... Haja saúde!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Cork, as primeiras impressões

Quando se entra no centro de Cork é difícil acreditar que nos encontramos no coração da segunda maior cidade da República da Irlanda. Não é só o baixo índice de poluição que nos faz sentir como numa pequena cidade, mas também o pequeno volume de tráfego e a forma ordeira como carros e pessoas fluem pelas principais artérias da cidade (o que é facto digno de nota, tendo em conta que eles conduzem no lado errado da estrada e fazem as rotundas pela esquerda).

Aqui fica Cork, dentro do que é possível explicar por palavras:

Há uma calma agitada nas ruas cheias de gente, há aves a cada passo, há sorrisos estampados, há simpatia e disponibilidade. Há uma destilaria a escassos metros, da qual não se sentem os cheiros, há pubs de todas as cores e lojas de várias origens. Há armazéns, igrejas e uma Rua St Patricks. Há um mercado tipo Bolhão, com menos barulho e funcionários mais novos. Há lojas baratas e supermercados com preços assustadores. Haverá certamente muita coisa para fotografar assim que eu conseguir fazer a máquina funcionar... até lá ficam as letras.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Quando uma casa se torna num Inferno

Recebi esta semana as informações sobre o local onde ficarei alojada e devo, desde já, expressar o meu estado de pânico relativamente ao que me foi apresentado: um documento com uma extensa lista de regras e obrigações devidamente secundadas por um sistema de penalizações e multas que culmina com a possibilidade de expulsão do apartment! Confesso que suspeito que ficarei alojada num convento de freiras ou que estive a ler o romance deste jovem escritor que encontrei no Google...


Para além de ser proibido fumar nas instalações, realidade que até encaro como um incentivo à melhoria da minha saúde, não são toleradas qualquer tipo de festas nem qualquer tipo de barulho nocturno. Ou seja: queres mandriar? Vai para os pubs...

De acordo com o Bill of Duties, como simpaticamente baptizei este documento, todos os convidados são bem-vindos, mas apenas durante o dia, pois à noite há que respeitar os outros inquilinos. Aliás, está proibida a entrada a qualquer tipo de animal nos belos aposentos das princesas. Exacto, povo que estava a pensar fazer-me uma visita, a procurar Pousadas da Juventude.

Até para o despejo do lixo há regras que, caso sejam quebradas, levam a multas de 5 euros por cabeça, assim como não se poderá jamais em tempo algum estender roupa nas janelas e varandas.

Para aqueles que, como eu, pensaram logo "e eu quero lá saber, que não anda ninguém lá a verificar", fica a informação: os responsáveis fazem visitas periódicas aos apartamentos e quartos para verificar se está tudo nos conformes. Pelo menos estes avisam as pessoas, nisso ganham ao meu antigo senhorio o Sr. Horário (nome fictício e afectuoso dado pelas inquilinas) que era só pegar na chave e dizer "estou cá em baixo".

Católicos sim, mas nem tanto valha-me Deus!

Fumo branco

Finalmente recebi a informação quanto ao local de estágio, mas calma, não se lancem já os foguetes, porque ainda não estou a par de toda a informação. Devo dizer que achava não ser possível encontrar um povo que, à semelhança dos portugueses, tratasse de tudo em cima da hora e no canto do joelho, no entanto estava errada. Parece que em vez de "nuestros hermanos " devemos começar a falar de our brothers...

Mas indo ao que interessa, ficarei no St John's Central College na área de organização de eventos. Pelo que pude perceber, trata-se de um estabelecimento de ensino profissional que disponibiliza formação em áreas tão diversas como Produção Audiovisual, Turismo, Design, Informática e "Animal Care" (perdão mas não encontro tradução à altura), a maior parte da qual financiada por programas de desenvolvimento nacionias e europeus.

Ao que parece o St John's Central College mudou recentemente para novas instalações, bem no centro de Cork, e mais do que isto não sei.

Duas coisas a apontar:

1. Contrariamente ao que já vaticinavam certas vozes difamatórias, parece que afinal não vou trabalhar a depenar frangos para o KFC nem a picar carne para o McDonald's, assim como não se espera nenhum envolvimento na indústria pornográfica ou sexual;

2. Apesar de não ter a possibilidade de levar a pequena Maria Amélia comigo :(, estarei, ao que tudo indica, a trabalhar num sítio com animais, o que por si só é uma excelente notícia.

Aos curiosos, deixo o link desse grande espaço do saber!


PS: A Maria Amélia é a minha cadela, não vá o povo pensar que eu já procriei.